25 de maio de 2010

Um breve #comeback

Sempre tem uma passagem que muda sua vida. Às vezes é pela sua entrada na faculdade, às vezes é quando os pais separam, ou quando você se muda de cidade.
E você só percebe que realmente cresceu quando você tem que fazer as coisas por si mesmo, porque não tem ninguém pra ajudar. Sobreviver é preciso, e esse é o tempo que estamos usando para aprender.
Ir ao supermercado acompanhar a mãe era uma tortura, hoje é uma válvula de escape.. é o único lugar que você pode perder tempo, olhando os chocolates e sucos, sem pensar em contas, artigos, documentos, ou como lidar com pessoas.
Inclusive, lidar com pessoas parece um castigo. Se você é tímido, o sofrimento é tão grande.. o medo da rejeição, das pessoas serem grosseiras, ou te interpretarem errado. Parece que seu coração dói, você nunca se sentiu assim enquanto você vivia naquela vida que é tipo uma caixinha, tudo definido, tudo prontinho pra você seguir e continuar sendo feliz. O mundo podia mudar por completo, mas ali na sua cabeça, na sua rotina, era tudo igual, nada acontecia.
E aí mais um dia o mundo muda, só que você também muda.
O que era (aparentemente) lindo vira cinza.
Os acontecimentos que nunca passaram na sua cabeça, surgem.
A improbabilidade vai tornar-se normal.
O antigo inferno que era acordar cedo pra ir à maldita escola, torcer pro sinal tocar logo, voltar pra casa, almoçar e sair de tarde pro inglês, natação... e achar que isso é cansativo.
Ah, se soubéssemos.
Todas as viagens que fomos "obrigados" a ir com os pais.. quando se tem obrigações, parece que diversão passa tão longe.
E tudo que se acreditava virou.. nulo.
Nesse momento, aos poucos, a cabeça vai lotando, até que...
... explode.

30 de janeiro de 2010

Di vorta e di cum força!

YOYO duuuuude, wazzup?!

Decidi injetar um verniz e voltar a escrever, afinal, o *jornalismo* sério, afiado, cara-de-pau (com muito verniz) e investigativo não pode parar!



Meus amigos sabem, vim morar em Recife..
De início (no íntimo do meu cérebro) não parecia uma escolha muito feliz.. calor me faz passar mal, não tenho vontade de sair de casa, tenho vontade de suicidar com o vento quente que sai do ventilador.. etc.
Mas quando nós chegamos e eu vi o quanto podia mudar minha idéia com esse mar lindo de quintal, com muita gente bonita, lojas e mais lojas (oi? Becky Bloom?), MUITA comida boa e tudo mais, vi que tava na hora de mudar minha postura de mala e sijogá em Recife!

na boa, quem resiste a um cenário desse? e olha que não sou 'praiêra'! (chiclete com banana mandou um beijo)

É maravilindo, a primeira vez que vim nessa cidade maravilinda que é Recife eu tinha uns 9, 10 anos. Viemos com uma família amiga de minha vó. Sempre viajamos juntos! E com eles sempre foi muito divertido.. tenho muitas lembranças daqui de Recife, quando passei outro dia pelo hotel que ficamos, na frente de uma pracinha.. juro que senti meu coração bater mais forte! E a Tok Stok? Morri quando entramos lá de novo, lembrei da década passada, que viemos! kkkkkk (até hoje tenho uma galinha de pelúcia - SIM! - que ganhei do meu amigo Arthur num banco na frente da loja..)

É muito bom mudar..! Lógico que você sente saudade dos amigos, da família, da padaria amyga, da loja de conveniência da esquina... mas se for me prender a essas coisas, ficamos sempre no mesmo lugar. A vida é louca demais pra seguir igual, e mesmisse não é comigo, afinal, como toda aquariana que se preze, mudei de infinitas escolas, ouvi infinitos estilos musicais, tive infinitos visuais e infinitos cortes/cores de cabelo. Então mudar de casa talvez não fosse o suficiente! Independencia é tenso, convivo com esse espírito independente desde criança, quando aos 5 anos resolvi sair da casa de uma vó pra ir pra outra, quis nem saber! :D

eu com 5 anos toda faceira e independente! :)

E espero ser muito feliz esse tempo que passarei aqui, pois essa terra transpira muito alto astral! Lógico que tem as coisas negativas, mas até Paris tem, né?
Quem sabe eu não esquente cadeira aqui.. o mundo é grande e eu ainda tenho muito lugar pra ir.

E quanto a Belém, não havia mais nada pra mim ali.